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     Trilhar o caminho de viver autenticamente é alcançar verdadeira maturidade. Ser único, libertar-se dos complexos parentais e integrar-se conscientemente aos padrões coletivos de normas e valores permite reconhecer o que realmente está em jogo na vida.

  Buscamos sentido em situações concretas e estabelecemos relações significativas ao assumir o risco de sermos nós mesmos. Confrontamos conscientemente a disfuncionalidade de tentar resolver novos desafios com métodos ultrapassados. Quando perseguimos resultados diferentes usando estratégias habituais e ineficazes, inevitavelmente surgem frustrações.

   A psicoterapia visa promover a independência do paciente, valorizando profundamente o poder da palavra. No início do processo terapêutico, muitos acreditam que o terapeuta possui conhecimentos vastamente superiores aos seus – um engano compreensível.

    O processo analítico torna-se possível quando reconhecemos nossos próprios sofrimentos e nos abrimos para resolver conflitos internos, dispondo-nos a explorar as profundezas da mente e contemplar a diversidade de comportamentos humanos.

 

Quando a psicoterapia cumpre seu propósito, o paciente abandona a idealização do terapeuta e encontra seu próprio caminho.